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DEPRESSÃO

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define depressão como um transtorno mental comum, caracterizado por tristeza, perda de interesse, ausência de prazer, oscilações entre sentimento de culpa e baixa autoestima, além de distúrbios do sono ou do apetite. Também há a sensação de cansaço e falta de concentração.

Dados de pesquisas referentes ao ano de 2015 e, comparados aos coletados em 2005, mostram que a depressão aumentou no mundo, segundo índices divulgados no último dia 23 de fevereiro pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 322 milhões de pessoas sofrem com a depressão, representando uma proporção de 4,4% de prevalência na população do planeta. Eles revelam um aumento de 18,4% nos casos da doença no mundo.

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No ranking mundial atual, o Brasil tem um lugar de destaque não muito interessante. 5,8% da população brasileira sofre com a doença, o que coloca o país em 1º lugar na América Latina e em 2º lugar nas Américas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que tem índice de 5,9%. As estatísticas podem ser úteis para a criação de políticas públicas de prevenção e tratamento específicas para cada população.

O Brasil também é recordista mundial em Transtornos de Ansiedade (fobias, pânico e ansiedade generalizada) com prevalência com 9,3%. No mundo eram 264 milhões de pessoas com transtornos de ansiedade no ano de 2015, representando um aumento de 14,9% na comparação com 2005.

Qual é a Diferença Entre Crise de Ansiedade e Crise de Pânico?

Um outro dado muito triste revelado pela pesquisa, foram as mortes por suicídio; 788 mil pessoas morreram por essa causa em 2015, representando 1,5% de todas as mortes do planeta e uma das 20 maiores causas de morte do ano. Também foi a 2ª maior causa de mortes entre jovens de 15 a 29 anos

Fica aqui um alerta para a necessidade de combater o estigma em torno da doença e incentivar os governos a implementarem tratamentos para combater o transtorno.

A depressão grave revela-se um problema de saúde pública em todas as regiões do mundo e tem ligações com as condições sociais em alguns países. Essa é uma das conclusões do relatório sobre o transtorno feito pela OMS em 18 países, de alta e de baixa renda, incluindo o Brasil. Os resultados foram divulgados, em artigo publicado na revista BMC Medicine em 2011.

O estudo foi coordenado pelo sociólogo Ronald Kessler, da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Segundo o relatório, aproximadamente 14,6% da população dos países com alta renda já teve depressão, com média de 5,5% no ano passado. Já entre o grupo de renda baixa e média, 11,1% das pessoas apresentou o distúrbio em algum momento da vida e 5,9% nos últimos 12 meses. A maior prevalência no ano anterior à pesquisa foi registrada no Brasil, com 10,4%, e a menor no Japão, com 2,2%. Além disso, os pesquisadores observaram que nos países mais ricos a idade média de início dos episódios de depressão é 25,7 anos, contra os 24 anos dos menos desenvolvidos. Ainda assim, nos países com alta renda os jovens são o grupo mais vulnerável. Já nos outros lugares os idosos mostraram maior probabilidade de ficar deprimidos. Nos dois grupos a separação de um parceiro foi o fator mais importante, a ocorrência foi duas vezes maior em mulheres e a incapacitação funcional mostrou-se associada a manifestações recentes de depressão.

Os dados dessa pesquisa referentes ao Brasil foram colhidos na região metropolitana de São Paulo, em 2009: 5037 pessoas participaram do estudo, que mapeou outros transtornos

relacionados à depressão como ansiedade, pânico e fobias. Os resultados indicam que 44,8% dos paulistas já apresentaram algum transtorno mental, com frequência de 29,6% no ano anterior à entrevista.

A depressão é uma condição frequente e sem um tratamento adequado, apresenta um curso crônico e recorrente. Estima-se que após o primeiro episódio o risco de recorrências seja de 50%; após o segundo episódio este risco se eleva para 70-80% e após três episódios depressivos, o risco de episódios seguintes é de 90%.

Ela é uma importante questão de saúde pública, porque está associada a altos índices de incapacitação, prejuízo no funcionamento global, elevados custos socioeconômicos, queda da qualidade de vida, maior risco de desenvolvimento de outras doenças de alta mortalidade (como por exemplo, diabetes, doenças cardiovasculares, câncer), piores índices de saúde geral e elevado risco de suicídio.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é a primeira causa de incapacitação entre todas as doenças médicas. Ocupa a quarta posição entre todas as causas que contribuem para a carga global de doenças, de acordo com o “Global Burden of Diseases Project” da OMS, correspondendo a 4,4% dos anos de vida vividos com incapacitação. Para os indivíduos que estão na faixa etária compreendida entre 15 e 44 anos, a depressão é responsável por 8,6% dos anos vividos com incapacitação.

A comorbidade com a depressão agrava os índices de saúde de qualquer doença médica e psicológica, bem como os quadros das disfunções sexuais, principalmente a falta de desejo sexual ou desejo hipoativo, e atualmente ela está também associada ao vício por pornografia na Internet. Um mal-estar atual, que tem afetado principalmente os homens de todas as faixas etárias. Quase todos os casos de dependência ou adicção, apresentam comorbidade com a depressão ou ansiedade. Mais ainda, a comorbidade com a depressão ou ansiedade piorou os índices de qualquer disfunção sexual isolada, aumentando seus riscos de inadequação afetiva e de desempenho sexual nos relacionamentos.

Concluindo, a depressão é uma das doenças psíquicas mais frequentes, e acarreta importantes prejuízos pessoais, ocupacionais, econômicos e sociais, além de se relacionar à maior morbidade por outras doenças clínicas e psicológicas, se não tratada. Portanto, é fundamental a sua identificação precoce e a adesão de um tratamento psicológico e medicamentoso, caso necessário, adequados, que leve à remissão das causas e de seus sintomas.

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