Dia 31 de Julho é Dia Mundial do Orgasmo – 51 por cento das brasileiras não tem orgasmo.

Mesmo depois de tantas conquistas e avanços tecnológicos e culturais, as Disfunções Sexuais na mulher é uma realidade aqui no Brasil e no resto do mundo. A Disfunção Sexual Feminina atinge no nosso país 51 por cento das mulheres (Abdo, 2004) e esse índice é comparável aos de outros países.

 

A sexóloga Sônia Eustáquia Fonseca explica que é considerado disfunçãoa incapacidade de participar do ato sexual com satisfação. A Falta de lubrificação, o retardo ou ausência do orgasmo, a dor durante, antes ou depois do coito – tudo isso, pode ser considerado um quadro de disfunção sexual. A Disfunção pode ser no desejo, na excitação, no orgasmo e na resolução – quando a mulher não sente prazer e bem estar logo após o ato sexual.

 

As causas das Disfunções Sexuais são variadas e podem ser físicas – como infecção  ou doença ginecológica – e psicológicas – como sentimentos de vergonha e falta de comunicação ou problemas com o parceiro. Segundo Sônia Eustáquia, a depressão é um dos mais importantes fatores de risco para as dificuldades sexuais nas mulheres.

 

São vários os tratamentos para a disfunção sexual feminina, incluindo, os psicoterapêuticos e os realizados com uso de medicamentos. “A melhora costuma ser rápida e em poucos meses já é possível ter uma boa qualidade na relação sexual do casal”, diz a sexóloga.

 

Ainda de acordo com Sônia Eustáquia antigamente as mulheres não tinham tanta liberdade para falar de sexo e de suas dificuldades o que mudou nos últimos anos. No entanto, ainda é comum existirem mulheres com vergonha de falar do assunto e procurar uma ajuda para os seus problemas.  “A vida sexual é a parte mais importante de um relacionamento amoroso. E sentir prazer dentro da relação, ter orgasmo, proporciona o clímax dessa relação amorosa. É preciso que as mulheres não abram mão disso e lutem para terem uma vida sexual satisfatória”, diz.

 

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