Você diariamente sofre com essas sensações de angústia e medo, independente de onde ou quem está? Esse é um dos principais sinais que podem indicar o Transtorno de Pânico.
Todo organismo normal tem um sistema de “alerta”, um conjunto de mecanismos físicos e mentais que permitem à pessoa reagir a uma ameaça de perigo iminente e real. No caso de quem sofre de Transtorno de Pânico, este mecanismo dispara desnecessariamente e em momentos imprevisíveis.
Autoestima – Como lidar com Situações de Medo e Fracasso
O cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores, que são responsáveis pela comunicação entre os neurônios (células do sistema nervoso). Essas comunicações formam mensagens que irão determinar a execução de todas as atividades físicas e mentais de um organismo.
Um desequilíbrio na produção desses neurotransmissores pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos. Em uma crise de pânico é exatamente isto que acontece: uma informação incorreta alerta e prepara o organismo para uma ameaça ou perigo que na realidade não existem.
Assim como em outros transtornos de ansiedade, os sintomas dominantes variam de pessoa para pessoa; porém, os mais comuns durante as crises ou ataques são: tensão muscular, palpitações (o coração dispara), dor no peito, tontura, náuseas, atordoamento, dificuldade de respirar, calafrios, ondas de calor, sudorese, boca seca, sensação de estar sonhando ou distorções da realidade, confusão, pensamento rápido, terror ou sensação de que algo horrível está prestes a acontecer e de impotência para evitar tal acontecimento. Há também um medo secundário de morrer, perder o controle ou ficar louco.
Saiba até que ponto sentir medo é normal
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