A psicologia clínica é a área de atuação da psicologia que lida com a avaliação, diagnóstico e tratamento das Doenças Mentais com a intenção de promover mudanças favoráveis. Inicia-se com a escuta do material que o paciente traz como sofrimento, que pode ser um sintoma físico psicossomático ou algum sofrimento emocional, como por exemplo, a depressão e os estados ansiosos em geral.
A partir dessa escuta é possível traçar um plano de ação terapêutica, onde, paciente e terapeuta se comprometem com a finalidade do processo, para se conseguir um bom resultado.
Eu trabalho com a Abordagem Psicanalítica, e em algumas situações integro Técnicas da Terapia Ericksoniana.
A Neuropsicologia me auxilia na realização do diagnóstico diferencial e compreensão de vários quadros sintomáticos.
Em síntese a psicologia Clínica contempla toda a área de Promoção, Prevenção e Recuperação da saúde mental. (Saiba mais sobre as abordagens clínicas e técnicas clicando nas palavras) Navegue pelo site, acesse o link de seu interesse e entenda melhor como poderemos conduzir o tratamento adequado à sua necessidade.
O transtorno de pânico nada mais é do que a vivência da angústia em sua forma mais genuína.
A característica comum de quem sofre de um transtorno depressivo é a presença de humor triste…
Transtornos de ansiedade são transtornos que compartilham características de medo e …
A teoria psicanalítica é um conjunto de conhecimentos sistematizados sobre o funcionamento da vida psíquica. Seu fundador, Sigmund Freud, explicou e formulou conceitos sobre o funcionamento da psique. Como método terapêutico, a psicanálise se caracteriza pelo procedimento interpretativo que busca um significado oculto daquilo que é manifestado por ações, palavras e outras formações do inconsciente, como sonhos, atos falhos, chistes, lapsos de memória e sintomas. No discurso do paciente, ao revelar emoções e sentimentos, ocorre uma força, que se opõe ao consciente, denominada resistência. Ocorre também um mecanismo mental que Freud chamou de repressão, que é o processo psíquico responsável por fazer desaparecer da consciência a situação dolorosa causadora do sintoma. O principal conceito é o do inconsciente, no qual ficam guardados conteúdos que não podem ser lembrados porque produzem sofrimento à pessoa. São esses conteúdos que produzem o sintoma. O terapeuta trabalha “rastreando” os sintomas, que sempre tem suas raízes no inconsciente, por meio de interpretações pontuais no material manifesto pelo paciente.
É um trabalho de arqueólogo, pois o inconsciente é atemporal, e a realidade trabalhada é a psíquica, e não a factual. Cenas relatadas podem ser reais ou imaginárias e recebem o mesmo valor interpretativo. Freud verificou que os pensamentos e desejos reprimidos referem- se a conflitos de ordem sexual provenientes dos primeiros anos da infância. Explicou que a criança tem prazer no próprio corpo e desenvolveu, com base nessa teoria, a ideia de fases emocionais pelas quais toda criança evolui: fase oral; fase anal; fase fálica; período de latência; fase pré- genital; fase genital plena, na idade adulta. Para a psicanálise, o id é a fonte da energia de vida que rege o princípio do prazer, o ego é a estrutura psíquica equilibradora, e o superego está envolvido na internalização de proibições e limites, regendo os princípios morais e sociais.
Os sintomas podem ser os mais diversos, desde os de ordem física, como dores de cabeça, até os de ordem psíquica, como medos, sentimentos de ansiedade, depressão, angústia, “vazio existencial”, tensão permanente nas relações interpessoais, desconfiança constantes, incapacidade para manter relações amorosas e disfunções afetivossexuais em geral. Muitas vezes o adoecimento psicológico ou físico não surge com sintomas bem delimitados, podendo sofrer a interferência de predisposições familiares bem como do próprio jeito de ser de cada um, levando a pessoa a repetir certos padrões de comportamento que limitam suas capacidades, até mesmo a de desfrutar a vida. A partir do momento que a pessoa sente que precisa se conhecer melhor ou se percebe com algum sintoma ou ainda com sentimentos dolorosos que a faz se sentir infeliz, desde que esteja com forte disposição e motivação de entender-se ou que sinta a necessidade de livrar-se de algo que a incomoda, ela está pronta e disponível para empreender uma terapia.
A Psicoterapia Ericksoniana é uma abordagem focada na solução do problema com base na utilização de tudo aquilo que o paciente traz consigo — inclusive o que não parece bom, como a resistência do paciente à sua própria melhora —, o que se assemelha muito à psicanálise e a outras abordagens terapêuticas. A técnica envolve relaxamento, controle da respiração, imaginação ativa e dessensibilização. O objetivo é obter um estado de modificação da consciência que conduza o paciente para o seu lado interno e para o seu inconsciente. Ele consegue ir para dentro de si mesmo com auxílio do terapeuta, que o orienta sobre como respirar, sentir o próprio corpo e voltar-se para dentro das suas emoções. Dessa maneira, o paciente pode encontrar saídas para os problemas, utilizando-se dos potencias positivos escondidos lá no fundo da mente.
Não é sono, é um estado em que o paciente fica acordado e mais alerta de seu estado interno, podendo participar ativamente de sua melhora. Milton H. Erickson, psiquiatra americano (1901-1980), introduziu à psicologia clínica e à psiquiatria a possibilidade de utilizar uma abordagem mais natural, demonstrado que é possível tirar proveito dos próprios potenciais positivos, por meio de estórias, induções com a utilização de metáforas e técnicas de hipnose, com o objetivo de levar o paciente a se libertar dos conflitos que trazem sofrimento. As técnicas da terapia ericksoniana podem ser usadas para problemas psíquicos como depressão, ansiedade, síndrome do pânico, problemas sexuais, distúrbios alimentares como a obesidade ou anorexia, drogas, gagueiras, tiques nervosos e doenças psicossomáticas (asma, bronquite, enxaqueca, úlceras, doenças de pele, disfunções sexuais, intestinais, etc.). O emprego da terapia ericksoniana é recomendado principalmente para encurtar o tempo de tratamento.
A neuropsicológica é um método da psicologia que estuda relações entre o cérebro e as manifestações do comportamento humano. Esse procedimento se originou dos conhecimentos obtidos da psicologia e da neurologia. Objetiva investigar como as diferentes lesões cerebrais causam déficits em diversas áreas da cognição. Para que as lesões cerebrais sejam identificadas, o neuropsicólogo realiza um conjunto de testes e procedimentos chamado de avaliação neuropsicológica.
Além de identificar as lesões, a avaliação também pode ser utilizada para diagnosticar os efeitos cognitivos e comportamentais que são causados por desordens neurológicas. Os pacientes indicados para fazer a avaliação neuropsicológica são aqueles diagnosticados com algum tipo de lesão cerebral que causou perdas, ou seja, deixou sequelas. Mediante avaliação neuropsicológica, é possível identificar o grau de integridade e de comprometimento de funções como memória, atenção, linguagem, raciocínio, percepção visual, funções executivas, humor, entre outras. Quanto mais cedo o paciente for diagnosticado, melhor será o prognóstico de recuperação. Às vezes a pessoa aparenta estar bem mesmo quando já perdeu suas capacidades funcionais, por isso é importante fazer uma avaliação ou, se necessário, uma reabilitação. Fica a cargo do médico neurologista definir o diagnóstico do paciente e traçar estratégias para reabilitação de suas funções comprometidas.
As doenças psicossomáticas podem ser compreendidas como tendo causa multifatorial porque o diagnóstico propõe a compreensão do ser humano de forma integral. Tanto a medicina quanto a psicologia estão percebendo que não existe separação ideal entre mente e corpo, que transitam nos contextos sociais, familiares, profissionais e relacionais. Então, doenças psicossomáticas devem ser compreendidas num campo clínico multidisciplinar e se referem a qualquer tipo de sintoma, seja ele físico, emocional, psíquico, profissional, relacional, comportamental, social ou familiar.
O tratamento de uma doença psicossomática se dá pela inter-relação dos aspectos integrados das terapêuticas somáticas e psicológicas. Pensada em termos da neurociência, a doença psicossomática tem sua origem na estrutura cognitiva, ou seja, em pensamentos e esquemas disfuncionais que geram sofrimento e acabam contribuindo para aparição de sintomas físicos. Também, neste caso, é importante salientar que, apesar de terem origem na mente, a doença realmente existe e precisa ser tratada pela medicina convencional em conjunto com um terapeuta. Trata-se de uma doença orgânica, mas com causa psicológica, o que comumente acontece em situações de forte estresse emocional, quando o corpo reage “informando” que algo não está bem. Elas também podem aparecer tardiamente, tendo as suas causas no inconsciente que guardou vivências traumáticas infantis. Apesar dessa possível generalização já imaginada por Freud quando fez a recomendação de que todo médico, além de sua especialidade, deveria ser treinado em psicanálise, o conceito de doença psicossomática persiste em face da evidente relação de algumas patologias com fatores emocionais ou psicológicos como artrite, asma, rinite, enxaqueca, gastrite, úlcera péptica, obstipação/colite ulcerosa, disfunções sexuais, hipertensão arterial, fibromialgia, irritação na pele, alergias, coceiras, vermelhidão, má digestão, enjoos, vômitos, azia, diarreia, irritação na garganta, tosse, dificuldade para respirar, dores e inflamações. Também pode estar relacionada com o sistema imunológico, propiciando a ocorrência de gripe, herpes, dores de cabeça e enxaqueca.
A promoção, prevenção e Recuperação da saúde mental são trabalhados através de palestras realizadas em Universidade e demais estabelecimentos de ensino ou Empresas. Entrevistas em rádio e Televisão, workshops, minicursos, posts em redes sociais bem como de maneira individualizada, no consultório em sessões personalizadas e/ou com os familiares.
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